Numa altura que os governantes dos Países Ocidentais ( Estados Unidos da América e os 27 da União Europeia) andam "mergulhados" na crise financeira e que parecem afundar-se com ela no que diz respeito a visionar que existe vida para além dos défice e das Finanças, os Ministros do Ambiente dos 27 da UE reunirem-se ontem para debater um tema mais defastador do que a crise económica, mas que no entanto e, infelizmente, não recebe a devida importância - As Alterações Climáticas-
A citada crise relogou para segundo (terceiro ou quarto?) plano, a luta às alterações climáticas, que os 27 em 2007, obrigaram-se a cumprir, reduzindo as libertações de gases causadores do efeito estufa em 20% antes de 2020. Além disso, ainda se comprometeram a fazer que as energias renováveis representem 20% do total das fontes energéticas.
Após esta reunião, os planos de combate ao aquecimento global parecem ficar por cumprir (quando ainda vamos em 2008). Com a actual crise financeira e o abrandamento da economia, vários são os dirigentes europeus que recusam correr o risco de fragilizar as suas indústrias.
Com vista a cumprir o plano de redução, a UE, pela Presidência Francesa, pretende obrigar as empresas Europeias mais poluidoras a pagar por cada tonelada de CO2 emitida.
No entanto, dez países da UE , torceram o nariz a esta medida, chegando inclusíve a Alemenha e a Polónia a ameaçar o veto desta proposta, obrigando a Presidência Francesa da UE a ponderar "100% das quotas de emissão gratuitas para uma lista restrita de empresas seleccionadas". Quantas empresas estarão nessa " restrita" lista? Como vão explicar às outras empresas que não estão nessa "restrita" lista? Parece-me uma medida falhada à partida, a Presidencia da União Europeia tem que ser firme nesta questão, andar em frente e não se deixar toldar pela " furacão" da crise mundial.
Isto a menos de dois meses da conferência das Nações Unidas que começa a 1 de Dezembro em Posnan, Polónia, aonde a UE queria ( e digo, mais, devia!) dar exemplo ao resto do mundo com uma posição clara e firme para o acordo mundial de protecção do clima- o Protocolo de Quioto-depois de 2012-
Se não tem uma posição clara e firme sobre este assunto a UE não vai acrescentar nada de bom à referida conferência na Polónia, aliás indo sem um plano forte e firme pode até por em causa qualquer plano que possa vir a ser apresentado.
Esta crise apenas veio demonstrar que a grande falha num desenvolvimento sustentável do ambiente na UE passa muito, senão toda a responsabilidade, pelos governantes, que eles próprios sobropõem a qualquer outra questão, não avaliando a verdadeira importância do meio ambiente.
O bater de asas de uma simples borboleta pode influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo (Efeito Borboleta, Teoria do Caos). Apesar de ser apenas uma interpretação alegórica do facto ciêntifico, imaginem a quantidade de emissão de CO2 emitido pelas milhares de fábricas existentes pela Europa o que provocam ( e tem provocado). A pequena diminuição que seja, pode fazer muita diferença.
Líderes do mundo, cabe à vós fazer a diferença.
A citada crise relogou para segundo (terceiro ou quarto?) plano, a luta às alterações climáticas, que os 27 em 2007, obrigaram-se a cumprir, reduzindo as libertações de gases causadores do efeito estufa em 20% antes de 2020. Além disso, ainda se comprometeram a fazer que as energias renováveis representem 20% do total das fontes energéticas.
Após esta reunião, os planos de combate ao aquecimento global parecem ficar por cumprir (quando ainda vamos em 2008). Com a actual crise financeira e o abrandamento da economia, vários são os dirigentes europeus que recusam correr o risco de fragilizar as suas indústrias.
Com vista a cumprir o plano de redução, a UE, pela Presidência Francesa, pretende obrigar as empresas Europeias mais poluidoras a pagar por cada tonelada de CO2 emitida.
No entanto, dez países da UE , torceram o nariz a esta medida, chegando inclusíve a Alemenha e a Polónia a ameaçar o veto desta proposta, obrigando a Presidência Francesa da UE a ponderar "100% das quotas de emissão gratuitas para uma lista restrita de empresas seleccionadas". Quantas empresas estarão nessa " restrita" lista? Como vão explicar às outras empresas que não estão nessa "restrita" lista? Parece-me uma medida falhada à partida, a Presidencia da União Europeia tem que ser firme nesta questão, andar em frente e não se deixar toldar pela " furacão" da crise mundial.
Isto a menos de dois meses da conferência das Nações Unidas que começa a 1 de Dezembro em Posnan, Polónia, aonde a UE queria ( e digo, mais, devia!) dar exemplo ao resto do mundo com uma posição clara e firme para o acordo mundial de protecção do clima- o Protocolo de Quioto-depois de 2012-
Se não tem uma posição clara e firme sobre este assunto a UE não vai acrescentar nada de bom à referida conferência na Polónia, aliás indo sem um plano forte e firme pode até por em causa qualquer plano que possa vir a ser apresentado.
Esta crise apenas veio demonstrar que a grande falha num desenvolvimento sustentável do ambiente na UE passa muito, senão toda a responsabilidade, pelos governantes, que eles próprios sobropõem a qualquer outra questão, não avaliando a verdadeira importância do meio ambiente.
O bater de asas de uma simples borboleta pode influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo (Efeito Borboleta, Teoria do Caos). Apesar de ser apenas uma interpretação alegórica do facto ciêntifico, imaginem a quantidade de emissão de CO2 emitido pelas milhares de fábricas existentes pela Europa o que provocam ( e tem provocado). A pequena diminuição que seja, pode fazer muita diferença.
Líderes do mundo, cabe à vós fazer a diferença.
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