"Não me conformo com a ideia de escrever; queria falar-te, ter-te sempre ao pé de mim, não ser necessário mandar-te cartas. As cartas são sinais de separação – sinais, pelo menos, pela necessidade de as escrevermos, de que estamos afastados.
Um quarteirão de milhares de beijos do teu, sempre teu
E adeus até amanhã, meu anjo.
Fernando"
Fernando Pessoa, em 23/03/1920
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