quinta-feira, 29 de julho de 2010
O Acordo
- " Tens os atacadores desapertados....."
- "Qual deles...?"
- "o do pé esquerdo!"
- " Ah esse....eu com esse tenho acordo...."
- " Acordo?!?!?"
- " Sim, eu não o aperto e ele não me atira ao chão..."
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Com-Vivências
Jantarada do euromilhas, a caipiroska para começar mais a CAIPIRINHA que roubei, a picanha, a sangria, mais a sangria e ainda mais a SANGRIA, as muitas fotos, com as palhaçadas, as gargalhadas, mais fotos, mais sangria....
Ir até ao Bar do Rui Costa, e perceber que o mundo é pequeno, a conversa sem fim com sotaque de Guimarães da M. sobre o Porto, a Lusíada, Via Rápida, Braga, Universidade do Minho, B.A e depois ir para a NIGHT!
A viagem de táxi, até às Docas, o vodka limão que não gosto, mas que é de borla, o encontrar a Maninha (house mate) e a S., o DANÇAR e DANÇAR e DANÇAR!!!!
As fotos na night, a rosa que consigo ganhar só porque sim e ofereço de seguida, o perder a carteira, "perdi a carteira!" e ela estar na mala da V., o fim da night com slow (WTF?!?),
o ir para casa e o querer ficar a ver o "pôr do sol" , o dormir, dormir e dormir!
Acordar quase só para jantar o peixe assado no forno da S.
O ver o New Moon e a Maninha a engolir as lentes de contacto da S. com sumo de laranja sem perceber, o rir e rir e rir, e rebolar a rir no dia a seguir quando nos percebemos do acontecido.
E por fim o dia de praia na Ericeira.
Ir até ao Bar do Rui Costa, e perceber que o mundo é pequeno, a conversa sem fim com sotaque de Guimarães da M. sobre o Porto, a Lusíada, Via Rápida, Braga, Universidade do Minho, B.A e depois ir para a NIGHT!
A viagem de táxi, até às Docas, o vodka limão que não gosto, mas que é de borla, o encontrar a Maninha (house mate) e a S., o DANÇAR e DANÇAR e DANÇAR!!!!
As fotos na night, a rosa que consigo ganhar só porque sim e ofereço de seguida, o perder a carteira, "perdi a carteira!" e ela estar na mala da V., o fim da night com slow (WTF?!?),
o ir para casa e o querer ficar a ver o "pôr do sol" , o dormir, dormir e dormir!
Acordar quase só para jantar o peixe assado no forno da S.
O ver o New Moon e a Maninha a engolir as lentes de contacto da S. com sumo de laranja sem perceber, o rir e rir e rir, e rebolar a rir no dia a seguir quando nos percebemos do acontecido.
E por fim o dia de praia na Ericeira.
sábado, 17 de julho de 2010
FeLiCiTuRaS#2
A viagem
Os dois dias que tive em Castelo de Vide, aconteceram por acaso. Esqueci-me de cancelar a reserva que tinha feito no Booking e quando dei por ela se quisesse não ir, já tinha que pagar a primeira noite.
Ainda pensei :" que se lixe, cancelo e pago a primeira noite e não vou!"
Tinha tirado uma semana de férias e o ir quase até à fronteira de Espanha sozinho, estava a desafiar o conforto do conhecido e seria abraçar o desconhecido.
Até que decidi contrariar o conforto, o mesmo-que-mesmo de todos os dias.
Na terça-feira bem cedo de manhã estava a apanhar o comboio para Castelo de Vide...a meio da viagem quando passei pelo castelo de Almourol já um sentimento crescia dentro de mim:
- "isto afinal é mais giro do que eu pensava"
(Parafraseando Mia Couto) Começava em mim a verdadeira e única viagem: a que se faz por dentro das pessoas.
Cheguei à vila deixei as coisas no Hotel e saí para a rua.
Fui saborear os cheiros, ouvir os espaços, tocar a paisagem, sentir a gente daquela terra.
A cada rua estreitinha que subia, por cada pessoa que me sorria de volta e me devolvia um "boa tarde", acontecia o mesmo que sucede ao açúcar no chá: fui me dissolvendo
Cheguei ao topo da torre do castelo e fiquei só ali sentado, a fazer parte da paisagem, a ser castelo, a ser aquelas ruas estreitinhas e vertiginosas, a ser toda aquela gente e bichos, gatos e andorinhas...eu não estava em Castelo de Vide, eu era Castelo de Vide.
Tirei fotos a toda a paisagem, à gente daquela terra, tentava trazer de volta Castelo de Vide comigo, uma vila do tamanho de um olhar. Regressei e vim com um sentimento, que depois de lêr o Pensageiro Frequente, de Mia Couto, reconheci a mesma frustação numa das estórias.
Ainda pensei :" que se lixe, cancelo e pago a primeira noite e não vou!"
Tinha tirado uma semana de férias e o ir quase até à fronteira de Espanha sozinho, estava a desafiar o conforto do conhecido e seria abraçar o desconhecido.
Até que decidi contrariar o conforto, o mesmo-que-mesmo de todos os dias.
Na terça-feira bem cedo de manhã estava a apanhar o comboio para Castelo de Vide...a meio da viagem quando passei pelo castelo de Almourol já um sentimento crescia dentro de mim:
- "isto afinal é mais giro do que eu pensava"
(Parafraseando Mia Couto) Começava em mim a verdadeira e única viagem: a que se faz por dentro das pessoas.
Cheguei à vila deixei as coisas no Hotel e saí para a rua.
Fui saborear os cheiros, ouvir os espaços, tocar a paisagem, sentir a gente daquela terra.
A cada rua estreitinha que subia, por cada pessoa que me sorria de volta e me devolvia um "boa tarde", acontecia o mesmo que sucede ao açúcar no chá: fui me dissolvendo
Cheguei ao topo da torre do castelo e fiquei só ali sentado, a fazer parte da paisagem, a ser castelo, a ser aquelas ruas estreitinhas e vertiginosas, a ser toda aquela gente e bichos, gatos e andorinhas...eu não estava em Castelo de Vide, eu era Castelo de Vide.
Tirei fotos a toda a paisagem, à gente daquela terra, tentava trazer de volta Castelo de Vide comigo, uma vila do tamanho de um olhar. Regressei e vim com um sentimento, que depois de lêr o Pensageiro Frequente, de Mia Couto, reconheci a mesma frustação numa das estórias.
- É pena, não consegui fotografar tudo.
Aquele silêncio tão vasto, como o podia fotografar?
quinta-feira, 8 de julho de 2010
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